Pintura Eletrostática
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- Horário Edição
- 2012/3/24
Pintura Eletrostática
A tinta em pó um dos mais modernos e avan?ados sistemas de revestimentos para pe?as que necessitam alta prote??o e alto nível de acabamento, tanto para fins decorativos quanto para funcionais.
A tinta em pó, na forma de apresenta??o atual, é o resultado de várias décadas de pesquisa de diversos setores da indústria. Cujo objetivo foi obter um produto confiável e de fácil manipula??o, com alto rendimento, baixa agressividade ao meio ambiente e ao ser humano; bem como, um custo bastante atraente considerando-se a realidade de mercado.
O princípio básico da pulveriza??o eletrostática se baseia no fato de que cargas opostas se atraem, portanto a maioria dos materiais condutivos s?o apropriados para serem revestidos por esse tipo de processo.
O processo consiste no pó seco que é colocado em um recipiente, onde é fluidizado e transportado para a pistola através de ar comprimido. Na pistola o pó é carregado eletrostaticamente e transferido através do fluxo de ar e se move até o objeto a ser pintado (que está aterrado) seguindo as linhas do campo elétrico formado entre o objeto e a ponta da pistola.
Tipos de Tinta
Sistemas convencionais de tintas em pó termoendurecíveis.
Epóxi
Essas tintas em pó s?o baseadas em resinas epóxidicas, curadas em sua maioria com endurecedores amínicos. Os revestimentos em pó exibem excelentes propriedades anticorrosivas, aderência e resistência química e mecanica.
S?o indicados principalmente para a prote??o de substratos que n?o sejam expostos ao intemperismo, mas sim a ambientes altamente agressivos.
Ex. Pe?as industriais, tubula??es marítimas e terrestres, vergalh?es de constru??o civil, etc.
Híbrido (Epóxi-poliéster)
As tintas em pó híbridas s?o misturas de resinas epoxídicas e poliésteres, com a cura ocorrendo através da rea??o entre elas. Os revestimentos em pó híbridos apresentam excelentes propriedades mecanicas e resistência química, notadamente resistência ao reforneio. A presen?a do polímero epoxídico limita sua utiliza??o a substratos quem n?o ser?o expostos ao intemperismo, mas é, sem dúvida, o sistema de revestimento mais amplamente utilizado no mercado brasileiro.
Ex. Revestimento de eletrodomésticos, auto-pe?as, móveis de a?o, painéis elétricos, etc.
Poliésteres
Esses tipos de tinta s?o baseados em resinas poliéster e curadas especificamente com o endurecedor TGIC (Triglicidil-IsoCianurato) ou similares.
Os revestimentos em pó poliéster destacam-se dos demais pelas excelentes propriedades mecanicas, resistência ao amarelecimento (i.é, estabilidade de cor) durante a cura e resistência ao intemperismo.
S?o indicadas principalmente oara a prote??o dos substratos expostos à luz solar.
Ex. Componentes automotivos, implementos agrícolas, esquadrias de alumínio, telhados industriais, móveis de jardim, etc.
Poliuretanos
As tintas em pó poliuretanicas s?o baseadas em resinas poliésteres, entre outras, curadas com adutos de isocianatos bloqueados. Os revestimentos em pó poliuretanicos apresentam características semelhantes às dos poliésteres, porém com alastramento superior e possibilidade de atingir camadas inferiores a 40 micra na aplica??o de cores escuras.
Ex. Cabines telef?nicas, grades e esquadrias, máquinas, móveis de jardim, etc.
Tabela principais diferen?as entre resinas:
Sistemas de resina |
Epoxi |
Híbrido (epoxi/Poliéster) |
Poliéster |
Poliuretano | ||
Acabamentos |
Brilhante |
Fosco e Semi - Fosco |
Brilhante |
Fosco e Semi - Fosco |
Brilhante |
Brilhante |
Temperatura de cura oC |
160 a 180 |
180 a 200 |
160 a 180 |
180 a 200 |
180 a 200 |
180 a 200 |
Resistência ao intemperismo |
Fraca |
Fraca |
Mod |
Mod |
Boa |
Boa |
Resistência química |
Otima |
Boa |
Boa |
Boa |
Mod |
Mod |